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Sobrevivi a um AVC. E agora?
Um Acidente Vascular Cerebral pode deixar diversos comprometimentos motores e/ou cognitivos, a depender da(s) área(s) do cérebro lesionada(s) e da extensão desse(s) agravo(s). Ser socorrido o mais rápido possível é muito importante para diminuir os riscos de morte ou de complicações. Mas é preciso saber também que o paciente que sobrevive e recebe alta hospitalar precisa ser avaliado o quanto antes, com vistas ao início precoce de terapias que visem a sua reabilitação e/ou evitem o agravamento das sequelas existentes. Espasticidade, distonia, hemiparesia, disfagia e sialorreia estão entre as complicações comuns no pós-AVC, dentre outras. A afasia também é uma situação recorrente nesses casos.
Que médico devo procurar e que terapias devo fazer?
A consulta com um neurologista, ou com um fisiatra especializado no atendimento pós-AVC é o ponto de partida para uma avaliação segura e o estabelecimento de um plano de ação individualizado, adequado às necessidades de cada paciente, de acordo com os seus sintomas e condições gerais de saúde. As possibilidades terapêuticas disponíveis hoje são as mais diversas, passando pelo uso de medicações orais e injetáveis, além de programas inter e multidisciplinares, que podem envolver áreas como Fisioterapia Neurofuncional, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, etc.
Sim. Porque com o paciente já estabilizado, esse médico irá observar as suas condições gerais e os possíveis comprometimentos existentes para, a partir daí, traçar um plano terapêutico que vise a melhor reabilitação possível, dentro das condições do paciente. Outro grande objetivo é evitar que as complicações se agravem e gerem novos problemas subsequentes (tais como: alterações posturais, maiores comprometimentos funcionais, dores crônicas, etc.).
Não existe um prazo mínimo ou máximo para isso, mas a indicação é a de que essa avaliação pelo neurologista ou fisiatra especializados no acompanhamento pós-AVC ocorra o mais cedo possível, após a estabilização do paciente. Ou seja, já no dia seguinte à alta hospitalar ou, em alguns casos, até mesmo ainda com o paciente internado, essa avaliação já pode (e deve) ser feita. O grande objetivo é identificar que intervenções terapêuticas são necessárias e iniciá-las o quanto antes, tirando partido da neuroplasticidade cerebral para o processo de reabilitação.
Sim! Algumas intervenções terapêuticas de reabilitação podem (e devem) ser iniciadas ainda no período hospitalar, e terem continuidade/acompanhamento após a alta. Entretanto, nem sempre isso ocorre, devido a uma série de fatores (impossibilidades na condição geral do paciente, falta de estrutura multidisciplinar adequada no âmbito do hospital, não cobertura por planos ou seguros de saúde, etc.), ficando a fase hospitalar focada apenas na estabilização do paciente. Essa realidade faz com que uma avaliação após a alta seja ainda mais importante, para que não haja mais nenhuma perda de tempo no início de qualquer terapia de reabilitação indicada para o caso daquele paciente.
São várias as abordagens possíveis nesses casos. Tudo varia conforme o tipo de comprometimento apresentado pelo paciente e as suas condições gerais. Mas após um AVC, é comum a pessoa necessitar de tratamentos para comprometimentos neuromusculares e a existência de dores focais ou generalizadas. Esse tratamento inclui, então, o uso de medicações orais e a possibilidade de prescrição de terapias com substância injetável diretamente nos músculos afetados, permitindo melhores respostas em sessões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, por exemplo. O suporte fonoaudiológico também costuma ser requisitado, pois é comum que as funções de deglutição sejam afetadas (disfagia), assim como a fala (afasia). A Neuromodulação não invasiva – ou Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) – também pode ter indicação, tanto nos processos de reabilitação física, quanto cognitiva.
Sem dúvida! E é também papel do médico neurologista ou fisiatra especializados no acompanhamento pós-AVC estar atento aos comprometimentos cognitivos, assim como ao estado psicoemocional do paciente, indicando à família os melhores suportes nesses casos. Muitas vezes, a extensão dos comprometimentos cerebrais vai impedir que a pessoa volte a ter a acuidade mental e o desempenho intelectual que tinha antes do evento. Mas isso não quer dizer que ela não deva ser estimulada a ter a melhor reabilitação possível dentro de suas condições. Nesses casos, uma avaliação neuropsicológica e um processo de reabilitação cognitiva, com profissionais especializados nessa área, podem ser indicados. Além disso, o acompanhamento psicológico do paciente e da família também é muito importante, especialmente porque a depressão e/ou ansiedade são comorbidades muito comuns nos pós-AVC.
Esclarecer e orientar à família quanto à jornada a ser vivida pelo paciente após um AVC são outros papéis importantes do neurologista ou do fisiatra que irá acompanhar esse paciente. As condições físicas e cognitivas anteriores ao AVC não costumam ser as metas nesses casos, mas sim a melhor reabilitação possível, dentro das condições específicas de cada caso. Além disso, busca-se também evitar complicações que podem ocorrer, quando os sintomas de determinados comprometimentos não são devidamente tratados. Sendo assim, pacientes e familiares devem ser esclarecidos no sentido de nutrirem expectativas realistas, baseadas tanto em evidências da literatura, como nas condições do caso específico.
Sim, é possível que a pessoa que sobreviveu a um AVC de fato necessite de acompanhamento terapêutico para o resto da vida, visando a manutenção da sua qualidade de vida e do seu estado funcional. Entretanto, quando as terapias de reabilitação são assertivas, é comum que, com o passar do tempo, as necessidades se modifiquem. Assim, algumas abordagens iniciais poderão ser descontinuadas ou então substituídas por sessões menos frequentes, por exemplo. Com a evolução do paciente e o seu ganho de funcionalidade, programas mais avançados também podem vir a se tornar viáveis. Tudo depende das respostas individualizadas e das condições desenhadas em cada caso.
Todas as pessoas precisam de acompanhamento de saúde, em todas as fases da vida. Mas, em especial, quem sobreviveu a um AVC tem esse fator importante a ser levado em conta no seu histórico clínico. Mesmo nos casos em que não houve comprometimentos ou esses, felizmente, não impactaram a funcionalidade e a qualidade de vida, é preciso um acompanhamento médico especializado, bem como a adoção de medidas profiláticas para evitar novos eventos. Passar pela avaliação de um neurologista ou fisiatra especializados no pós-AVC é recomendável para todas as pessoas que sofreram um evento dessa natureza.
Sim. A Neurorreabilitação visa sobretudo a qualidade de vida do paciente. Isso inclui o alívio de situações que podem causar sofrimento a esses indivíduos, mesmo estando imóveis ou em estado comatoso. São comuns comprometimentos neuromusculares, como a espasticidade e a distonia, por exemplo, que causam dores e dificuldades de manejo. Esses quadros precisam ser devidamente avaliados por um neurologista ou fisiatras especializados, para indicação das melhores abordagens terapêuticas em cada situação. O uso de medicação injetável diretamente nos músculos afetados costuma ter uma grande eficácia nesses casos, levando alívio para o paciente e uma melhoria significativa no seu estado geral de saúde. Fisioterapias específicas também podem ser aplicadas nessas situações.
A Clínica Vita é uma referência nacional no tratamento da espasticidade e de outros comprometimentos neuromusculares ocorridos no pós-AVC e em outros quadros neurológicos crônicos. Temos uma equipe de médicos neurologistas e fisiatras especializados em terapêuticas que trabalham com a injeção de substâncias diretamente nos músculos ou nos conjuntos musculares afetados. Dispomos também de método guiado por Ultrassom e Eletroneuromiografia. Além disso, nossa equipe multidisciplinar também é composta por profissionais habilitados em áreas como: Fisioterapia Neurofuncional, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia e Neuropsicologia.
Para alguns procedimentos específicos de Neurorreabilitação, sim. Temos médicos injetores que atendem pacientes com restrições/proibições de mobilidade, para tratar situações como a espasticidade, a distonia, a sialorreia e outros comprometimentos motores. A Terapia Ocupacional também pode ser domiciliar, assim como o atendimento fonoaudiológico (quando não é necessário um ambiente acústico específico). Já os procedimentos que exigem o uso de equipamentos fixos (como no caso da Neuromodulação por EMT) são feitos exclusivamente em consultório.
Em geral, grande parte das terapêuticas recomendáveis no pós-AVC têm, sim, cobertura prevista pelos planos de saúde. Os planos com coberturas mais extensas tendem a abranger um maior número de procedimentos. Limitações em relação ao número de sessões ou condições de acesso variam entre as operadoras e modalidades de contrato. Por isso, é fundamental que o paciente inicie pelo básico: a consulta em Neurologia, para avaliação do seu quadro geral, identificação das suas prioridades imediatas, bem como das indicações previstas para curto, médio e longo prazos.
Referência no tratamento de comprometimentos motores pós-AVC
Há mais de uma década atuamos com foco no tratamento e alívio de sintomas causados por comprometimentos neurológicos que afetam a parte motora, como a espasticidade, a distonia, a sialorreia, etc. Ao longo dos anos, temos acompanhado diversos pacientes pós-AVC, proporcionando melhorias nas suas condições físicas gerais e impactando positivamente a qualidade de vida desses indivíduos.
Equipe médica especializada na área da Neurorreabilitação
O Corpo Clínico da Vita conta com um time de excelência de médicos neurologistas e fisiatras, focados em Neurorreabilitação, sob a coordenação da Dra. Simone Amorim. A partir da avaliação neurológica preliminar, o paciente poderá seguir assistido para abordagens específicas, tais como: tratamento da dor, reabilitação funcional, reabilitação cognitiva, etc.
Visão multidisciplinar
A equipe de profissionais da Clínica Vita conta ainda com fonoaudiólogos, fisioterapeutas neurofuncionais, nutricionistas, psicólogos, neuropsicólogos e terapeutas ocupacionais com as melhores qualificações. A visão multidisciplinar é muito importante para um bom acompanhamento do paciente.
Atendimento de alto padrão, por convênios ou particular
A Clínica Vita é conhecida pela sua excelente infraestrutura e padrão de excelência no atendimento. Atendemos diversos convênios médicos, com compromisso de alta qualidade e eficiência em nossos serviços.
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A Clínica Vita está instalada no bairro de Pinheiros, em uma das regiões de melhor acesso da cidade de São Paulo, e reúne conceitos de ponta em prestação de serviços para pacientes e médicos.
São consultórios de alto padrão, concebidos para proporcionar conforto ao paciente e, ao mesmo tempo, oferecer praticidade e excelentes condições de trabalho para os profissionais que integram o nosso Corpo Clínico.
Faz parte da nossa missão a excelência na prestação de serviços de Saúde. É isso que nos propomos a fazer, e é esse conceito que convidamos você a conhecer.
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