O diagnóstico da Paralisia Cerebral é apenas um ponto de partida?
Sim! O diagnóstico correto da Paralisia Cerebral é essencial para o início precoce de algumas abordagens terapêuticas fundamentais para assegurar o melhor desenvolvimento possível para a criança, e para evitar complicações. Por isso, é muito importante entender que essa confirmação diagnóstica é um ponto de partida, e não uma sentença. Cada caso precisa ser analisado individualmente, pois, na grande maioria das vezes, há muito o que se fazer pela saúde e pela qualidade de vida da criança ou pessoa de qualquer idade com Paralisia Cerebral!
Que médico devo procurar para avaliar o meu filho com Paralisia Cerebral?
Havendo a suspeita ou mesmo um diagnóstico já fechado de Paralisia Cerebral, é muito importante consultar um neurologista infantil especializado no campo da Neurorreabilitação. As possibilidades terapêuticas disponíveis hoje são inúmeras, mas o plano de ação é sempre pensado de forma individualizada e multidisciplinar. Isto é: a partir da avaliação do estado geral do paciente, do seu histórico clínico e da troca de informações com a família, o especialista aponta as terapêuticas mais indicadas em cada situação, passando a acompanhar a sua evolução. Muitas vezes, esse profissional também irá coordenar um estudo interdisciplinar do caso, junto com uma equipe que poderá envolver ainda fisioterapeutas neurofuncionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, etc.
Quando a equipe médica fecha um diagnóstico indicando que o paciente tem/sofreu Paralisia Cerebral, esse é o indicativo de que, em alguma área do cérebro, há uma lesão/problema de caráter permanente e não evolutivo – ou seja, o agravo cerebral não progredirá, mas estará ali, para a vida toda. Em geral, esse agravo (isto é, essa lesão ou problema) deve-se a alguma intercorrência durante a gestação, o parto ou ao longo da primeira infância, e isso pode impactar a saúde e o desenvolvimento de diversas maneiras, gerando diversos comprometimentos físicos, motores e cognitivos. Mas cada caso tem uma história e uma evolução individualizada. Ter isso em mente é fundamental para um bom acompanhamento terapêutico do paciente.
Cada caso de Paralisia Cerebral é avaliado conforme o tipo, o grau e a extensão da lesão (o agravo sofrido pelo cérebro). Isso será determinante para a proposta de um plano de tratamento individualizado, que aponte as abordagens terapêuticas mais adequadas para a situação específica daquele paciente. Esse plano pode envolver diversas abordagens terapêuticas, desde o uso de medicações orais e/ou injetáveis, até a realização de terapias que estimulem tanto a parte motora, como cognitiva.
Os sinais motores são muito importantes para determinar o tipo de Paralisia Cerebral, podendo ser, por exemplo: hemiparética (fraqueza/paralisação de apenas um lado do corpo), tetraparética (fraqueza/paralisação dos quatro membros), monoparética (fraqueza/paralisação de um membro). Além disso, a Paralisia Cerebral costuma ser classificada de acordo com a sua forma, podendo ser espástica (caracterizada pela espasticidade, i.e., uma hipertonia que dificulta a realização dos movimentos) ou diatônica (caracterizada pela presença de movimentos involuntários). Fazer essas classificações é muito importante para, em seguida, a equipe médica apontar as abordagens terapêuticas mais adequadas para cada situação.
Multidisciplinaridade é uma palavra-chave no acompanhamento de um paciente com Paralisia Cerebral. Em geral, é o médico neurologista ou o neurologista infantil quem coordena o plano de tratamento, que pode então envolver diversas outras especialidades médicas, como fisiatras, ortopedistas, pediatras, endocrinologistas, cardiologistas, etc., além de fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e neuropsicólogos, dentre outros.
O principal é proporcionar a melhor qualidade de vida possível para o paciente, melhorando as suas condições gerais de saúde, com vistas em uma boa evolução e na prevenção de complicações. A lista de prioridades poderá passar então por: diminuição de dores e desconfortos, melhoria de condições físicas gerais e/ou das condições de manejo (mitigando, por exemplo, a espasticidade e/ou a distonia, quando presentes, entre outros comprometimentos motores), controle de crises epilépticas (se houverem) e diminuição dos riscos de infecções (por broncoaspiração, por exemplo), dentre outras situações. Além disso, ganhos funcionais podem (e devem) ser perseguidos, conforme o que for possível e viável em cada situação. Por essas razões, além da abordagem multidisciplinar, o acompanhamento eficaz do paciente exige um bom alinhamento de comunicação entre a equipe médica e a família, avaliando sempre os resultados e realizando os ajustes de rota necessários mediante a evolução do caso.
Conforme dito nas questões anteriores, as terapêuticas que irão compor o plano de tratamento variam conforme cada caso. Mas, em geral, podemos pensar no uso de medicações orais (consoante o quadro clínico e as comorbidades apresentadas pelo paciente) e medicações injetáveis (especialmente para tratar os comprometimentos neuromusculares, a sialorreia, e visando a melhoria geral das condições físicas e diminuição de dores), além de fisioterapia, fonoterapia, Terapia Ocupacional, terapias cognitivas diversas e acompanhamento nutricional especializado (nos casos de alimentação por sonda ou necessidade de dieta cetogênica para controle da epilepsia, por exemplo). Atualmente, a neuromodulação não invasiva, associada a outras abordagens, também tem tido cada vez mais indicações, devido aos bons resultados que apresenta na estimulação motora e cognitiva.
A cobertura das terapêuticas mais indicadas no tratamento da Paralisia Cerebral varia entre os planos de saúde. Entretanto, atualmente, cada vez mais procedimentos e especialidades têm abrangência. Naturalmente, esse é um fator levado em consideração na hora de compor o plano de ação junto às famílias, sendo importante que as mesmas busquem averiguar com os seus planos e seguros sobre as coberturas disponíveis e a rede credenciada. Existem também programas públicos e instituições que, muitas vezes, proporcionam um acesso facilitado a determinados programas terapêuticos. O mais importante é ter em mente que nenhuma indicação deve ser descartada, antes de se estudar as possibilidades e alternativas disponíveis. O início precoce das terapêuticas pode fazer toda a diferença para a evolução do paciente, evitando complicações.
A Clínica Vita conta com uma ampla equipe de especialistas, como neurologistas, neurologistas infantis, fisiatras, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, neuropsicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas neurofuncionais (para condução das sessões de Neuromodulação). Por isso, somos uma referência nacional hoje no campo da Neurorreabilitação, especialmente no uso terapêutico de medicação injetável para melhoria dos comprometimentos motores causados por agravos neurológicos. Atendemos pacientes de todas as idades, muitos deles, desde a primeira infância e atualmente já na adolescência ou início da idade adulta.
Em geral, sim. Mas esse acompanhamento tem de ir sendo adaptado e ajustado conforme a evolução do paciente e a chegada de cada nova etapa da vida (pré-adolescência, adolescência, envelhecimento, etc.). Como explicado nas questões anteriores, a pessoa com Paralisia Cerebral sofreu algum agravo a nível cerebral, que, apesar de não ser progressivo, é permanente. Isso significa que a “lesão” estará lá ao longo de toda a sua vida. As terapias irão mitigar muito os comprometimentos e proporcionar o melhor desenvolvimento físico, cognitivo e psicoemocional, dentro das condições de cada indivíduo. Mas é muito importante que o suporte adequado seja proporcionado em cada fase de vida do paciente.
É muito importante que as famílias e, até mesmo as equipes de Saúde, entendam a importância do diagnóstico e do início precoce do acompanhamento terapêutico do paciente com Paralisia Cerebral. Não podemos cansar de repetir que isso faz grande diferença para uma boa evolução física e/ou cognitiva, além de evitar complicações, podendo implicar, inclusive, em uma maior longevidade. Contudo, em QUALQUER etapa da vida uma pessoa que enfrenta complicações da Paralisia Cerebral pode (e deve) ser assistida com vistas nas possibilidades de Neurorreabilitação. Saúde e a qualidade de vida vêm em primeiro lugar, e hoje há inúmeras possibilidades terapêuticas que podem mitigar riscos e melhorar o conforto do paciente crônico. Ganhos funcionais em uma etapa mais tardia também não estão de todo descartados. A avaliação individualizada é o que irá determinar o melhor caminho em cada caso.
Referência no tratamento de comprometimentos neuromusculares:
Há mais de uma década atuamos com foco no tratamento e alívio de sintomas causados por comprometimentos neurológicos que afetam a parte motora, como a espasticidade, a distonia, a sialorreia, etc. Ao longo dos anos, temos acompanhado a evolução de inúmeros pacientes com Paralisia Cerebral, proporcionando melhorias nas suas condições físicas gerais e impactando positivamente a saúde e a qualidade de vida desses indivíduos. O acolhimento dado às famílias também é muito importante nesse processo, proporcionando o esclarecimento e as orientações necessárias para se sintam seguros e bem orientados quanto ao plano de tratamento.
Equipe médica especializada na área da Neurorreabilitação
O Corpo Clínico da Vita conta com um time de excelência especialistas focados em Neurorreabilitação, sob a coordenação da Dra Simone Amorim. A partir da avaliação com o neurologista ou neurologista infantil, para conclusão ou confirmação diagnóstica, inicia-se o acompanhamento do paciente com Paralisia Cerebral. As abordagens multidisciplinares são indicadas conforme as situações específicas encontradas em cada caso, mas, em geral, incluem: tratamento para melhoria dos comprometimentos neuromusculares (com medicações orais e injetáveis), tratamento da dor, reabilitação funcional, reabilitação cognitiva, entre outras possibilidades.
Visão multidisciplinar
A equipe de profissionais da Clínica Vita conta ainda com fonoaudiólogos, fisioterapeutas neurofuncionais, nutricionistas, psicólogos, neuropsicólogos e terapeutas ocupacionais com as melhores qualificações. A visão multidisciplinar é tida como fator essencial para um bom acompanhamento da pessoa com Paralisia Cerebral.
Atendimento de alto padrão, por convênios ou particular
A Clínica Vita é conhecida pela sua excelente infraestrutura e padrão de excelência no atendimento. Atendemos diversos convênios médicos, com compromisso de alta qualidade e eficiência em nossos serviços.
Consulte os convênios disponíveis ao agendar o seu exame.
A Clínica Vita está instalada no bairro de Pinheiros, em uma das regiões de melhor acesso da cidade de São Paulo, e reúne conceitos de ponta em prestação de serviços para pacientes e médicos.
São consultórios de alto padrão, concebidos para proporcionar conforto ao paciente e, ao mesmo tempo, oferecer praticidade e excelentes condições de trabalho para os profissionais que integram o nosso Corpo Clínico.
Faz parte da nossa missão a excelência na prestação de serviços de Saúde. É isso que nos propomos a fazer, e é esse conceito que convidamos você a conhecer.
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